Decidi não almoçar, já que tinha comido bem de manhã, e fazer uma janta mais reforçada, só que eu não contava com o acostamento acabando quando anoiteceu, a estrada ficou perigosa e eu tive que parar numa vendinha de frutas, ou seja, esquece a janta reforçada, comi manga, mamão, aí perguntei para o seu Agenorrrrrr, o dono da venda de sotaque caipira, se tinha outra coisa pra comer que não fruta e ele acabou dividindo a janta dele comigo, segundo dele era uma comida de pobre, independente do nível social da comida, ela estava muito gostosa.
Armei minha barraca sob um ponto de ônibus seguindo as recomendações do Agenor, e tive uma noite tranqüila, acordando cedo para escrever sobre a viagem no caderno e tomar um café da manhã, esse sim uma refeição de pobre, pão puro com àgua, era o que tinha pra comprar.
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